
Andre Montanher
A promessa dos aplicativos de mão-de-obra é de um trabalho sem patrões, cujo sucesso depende apenas do empreendedor. O que estamos vendo, no entanto, é um exército de trabalhadores em situação precária, com futuro indefinido.
A Auditora-Fiscal do Trabalho Sandra Morais de Brito Costa aborda este modelo de relações trabalhistas na obra “O Custo Humano da Indústria 4.0 – Como a automação e os algoritmos estão transformando (e adoecendo) o trabalho”. O livro vem pela editora AssédioNet.
“Por trás da aparente modernização, revela-se uma crise silenciosa: o adoecimento físico e mental de trabalhadores submetidos à vigilância constante, gestão algorítmica e precarização com aparência de flexibilidade”, aponta a autora.
Com análise rigorosa das legislações internacionais mais avançadas, incluindo a Ley Rider espanhola e as diretivas da União Europeia, Sandra expõe os riscos dessa nova era, e aponta caminhos para garantir que a dignidade humana não seja sacrificada em nome do progresso tecnológico.
Sandra é formadora da Enit (Escola Nacional da Inspeção do Trabalho), e em agosto teve a tese de Doutorado sobre trabalho na Indústria 4.0 aprovada no Brasil e na Espanha. O livro pode ser adquirido pelo site da AssédioNet.

