Da esq. p/ direita, a secretária adjunta de Relações de Trabalho, Meri Lucas, o secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo, e a secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Regina Coeli Moreira Camargos na última reunião da MNNP, em 18/12. Foto: André Corrêa/MGI
O Governo Federal, por intermédio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, oficializou, nesta sexta-feira (22/12), proposta de reajuste salarial para os servidores públicos federais. Em documento encaminhado às entidades sindicais que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente, a pasta anuncia proposta de reajuste de 9%, em duas parcelas, sendo a primeira em maio/2025 e a segunda em maio de 2026.
O secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo, explica que foram enviadas às entidades sindicais as respostas do governo para as demandas que foram apresentadas neste ano.
“Nove pontos prioritários que as entidades reivindicaram, estamos enviando as respostas, e também a proposta econômica que foi feita: passar o vale alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil, acrescentar ao auxílio-creche 51% de reajuste, o mesmo reajuste 51% para o auxílio-saúde, e para recomposição salarial de 2025 e 26, mais 9%, distribuídos em duas parcelas de 4,5%. Isso significa que no acumulado, quando considerados os 9% já concedidos em 2023, teremos um total acumulado de reajuste de 19,03%, o que para uma inflação projetada de 16% ao longo desses anos significará inclusive um ganho real”, detalhou o secretário.
Na reunião da Mesa de Negociação Permanente, realizada na última segunda-feira (18/12), o secretário já havia sinalizado que a preocupação central do governo é promover maior isonomia remuneratória. “É uma proposta que busca maior equilíbrio entre os menores e as maiores remunerações. Estamos em busca de maior proporcionalidade, ao atuarmos contra as disparidades existentes”, esclareceu Feijoó.
Com os novos valores propostos nos benefícios, a partir de maio de 2024, servidores com as menores remunerações do serviço público federal que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) passam a auferir aumento na remuneração total que chega a 23%. Já, por exemplo, para os que recebem R$15 mil e também os três benefícios, o acréscimo total na remuneração alcança 5,1%.