Cláudia Machado, com informações do Yahoo / Edição: Lourdes Marinho
A insatisfação com o tratamento diferente dado pelo governo entre as carreiras do serviço público, em função de uma pequena parcela ter direitos garantidos na Lei Orçamentária e as demais não, faz crescer adesão de servidores a paralisações propostas para o mês de janeiro.
Categorias de servidores públicos estão aderindo cada dia mais aos atos que ocorrerão na terça-feira, 18 de janeiro, Dia Nacional de Mobilização por um reajuste salarial que beneficie a todos. O ato será às 10h em frente ao Banco Central e às 14h, em frente ao Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
A mobilização aprovada em reunião virtual emergencial, no dia 29 de dezembro, do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), do qual o SINAIT participa, prevê também paralisações nos dias 25 e 26 de janeiro, se até estas datas não houver sinalização por parte do governo, de que os pleitos serão atendidos.
Notícias publicadas nesta quarta-feira (12), pela imprensa, apontam que pelo menos 19 categorias de servidores podem paralisar suas atividades.
Sem reajuste desde 2017, servidores públicos sofrem perdas com a inflação, medida pelo IPCA, acumulada em 27,2% no período.
Na semana passada, o presidente do Sinait, Bob Machado, já havia sinalizado que o Sindicato iria participar das mobilizações, para fortalecer as atividades que buscam solução para o serviço público, uma vez que os pleitos são justos e devem beneficiar todo o funcionalismo.