Por: Solange Nunes/Edição: Andrea Bochi
Governo federal anuncia, durante reunião com os representantes sindicais, que não há previsão de reajuste para o funcionalismo público federal em 2024. O motivo alegado foi dificuldades orçamentárias. No entanto, propôs incrementar o auxílio-alimentação, saúde e creche.
A proposta foi apresenta pelo secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), nesta segunda-feira, 18 de dezembro, durante a 6º reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).
O encontro contou com a presença do presidente do SINAIT, Bob Machado, além de representantes sindicais do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A reunião ocorreu na sede do DNIT, em Brasília.
De acordo com Bob Machado, a proposta preocupa o Sindicato Nacional, pois além de não apresentar índice de reajuste, o governo ainda deixou os aposentados de fora. “Vemos como uma proposta discriminatória, que segue a linha de governos anteriores, já que o maior reajuste está concentrado no auxílio-alimentação e auxílio-creche, que só é pago aos servidores da ativa”.
Proposta
O governo propôs incremento para 2024, com a elevação do auxílio-alimentação de R$ 658,00 para R$ 1.000,00; o per capta saúde do valor médio de R$ 144,00 para 215,00; e o auxílio creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Isso representa 51,06% de reajuste nos auxílios, que seriam efetivados a partir do mês de maio do próximo ano.