No dia 19 de janeiro, diante da informação de que os serviços de limpeza das agências do Ministério do Trabalho de 14 regiões do Estado de São Paulo (incluindo Campinas, Piracicaba, São José dos Campos, Sorocaba, São Carlos, Itapeva e Araraquara), o presidente da Delegacia Sindical de São Paulo do Sinait, Rodrigo Iquegami, protocolou pedido de esclarecimentos e de providências à Superintendência Regional. Não houve resposta.
No dia 9 de fevereiro, servidores e a população atendida por estas agências foram atingidas pela interrupção do serviço de limpeza. O contrato com a empresa responsável não foi renovado e nem houve licitação.
No dia 19 de fevereiro, cerca de 80 auditores fiscais do Trabalho de São Paulo realizaram uma assembleia na Superintendência, na Capital. À diretoria da Delegacia Sindical, o superintendente Eduardo Anastasi comprometeu-se a restabelecer o serviço de limpeza em todas as unidades antes do término daquela semana. Isto não ocorreu.
No dia 26 de fevereiro, a Delegacia Sindical realizou manifestação em frente à sede da Superintendência, com participação de auditores de todo o Estado. Junto do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, a entidade publicou Nota de Repúdio no jornal MetroNews, denunciando a situação. Jornais do interior paulista, como Correio Popular, Cruzeiro do Sul (Sorocaba) e Gazeta de Piracicaba também repercutiram a situação. O superintendente apresentou então novo prazo, 1º de março, para regularização. Houve ameaça de fechamento das unidades.
No dia 1º de março, a situação foi reportada à secretária nacional de Inspeção do Ministério do Trabalho, Maria Teresa Pacheco Jensen, pelo presidente nacional do Sinait, Carlos Silva.
No dia 5 de março, depois de três semanas de muita sujeira, acúmulo de lixo e até o aparecimento de animais como ratos e baratas nestes locais, o serviço de limpeza nas agências foi restabelecido. Apesar do retorno, no entanto, a categoria segue mobilizada. “Não nos contentaremos com a simples regularização do serviço de limpeza. É preciso que tenhamos certeza que esse episódio lamentável jamais se repita”, apontou Iquegami.
(Por Andre monatnher)